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Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 43:S66, 2021.
Article in Portuguese | EMBASE | ID: covidwho-1859595

ABSTRACT

Objetivos: implementar a biópsia líquida em linfoma difuso de grandes células B (LDGCB) ao diagnóstico e seguimento prospectivamente. Relacionar seus achados com características clínicas e patológicas. Material e métodos: foram incluídos pacientes com LDGCB, sem disfunção orgânica tratados com RCHOP ou RminiCHOP. Antes do início do tratamento e 2 meses após seu término foram coletados 20 mL de sangue, para análise de DNA livre circulante. Desse material foi feita a pesquisa de DNA circulante tumoral (DNAct). Além disso, foi feita a extração do DNA tumoral da biópsia diagnóstica para comparação com o DNAct. A pesquisa de mutações foi feita por NGS com um painel de genes (KMT2D, TP53, CREBBP, PIM1, MYD88, PCLO, EZH2, B2M, CARD11, CD79B e HIST1H1E). A amostra inicial foi chamada de DNA1 e a final de DNA2. Resultados: Até agora foram incluídos 22 pacientes na pesquisa. Idade mediana ao diagnóstico: 61 anos (26-88), 40% do sexo masculino. Sintomas B em 50% e 32% com lesão bulky. Acometimento extranodal em 17 pacientes (77%), sendo 7 com acometimento gástrico. A maioria tinha IPI-NCCN 2-3 (40%) e nenhum teve infiltração de medula óssea. Até agora 20 pacientes completaram o tratamento e 1 destes ainda fará PET de fim de terapia para atestar resposta. São 11 pacientes em remissão completa (RC), 2 refratários, 2 recaídas e 6 óbitos (2 por progressão de doença, 1 de causa desconhecida e 3 por infecção). Mediana de seguimento dos pacientes vivos: 23.5 meses (3-33). Análise de DNAct completa em 5 casos. Desses, na pesquisa de célula de origem pelo algoritmo de Hans, 4 são do tipo ABC. Nenhum paciente era duplo expressor de MYC e BCL2. A média de mutações detectadas presumivelmente somáticas no DNA1 foi de 35. O gene mais frequentemente mutado foi o PCLO, na sua maioria mutações missense. Apenas 1 teve aumento do número de mutações detectadas entre o DNA1 e DNA2. A média de redução de mutações foi de 20 entre o DNA1 e DNA2. Em 2 pacientes com doença localizada, as mutações encontradas no material de biópsia não foram vistas no DNA circulante. Todos esses 5 casos analisados seguem em remissão completa. Discussão: A população avaliada foi similar à literatura em relação a idade, com uma proporção um pouco maior de pacientes com doença extranodal e acometimento gástrico. Houve um excesso de mortes por causas infecciosas, notadamente no período da pandemia por Covid-19. Nos 5 casos com análise de DNAct, o teste foi factível e correlacionou com os achados clínicos. A maioria dos pacientes teve redução substancial da quantidade de mutações, congruente com a remissão completa. Na doença localizada, em amostra reduzida e com avaliação preliminar, o DNAct não detectou todas as mutações vistas na biópsia. Conclusão: Nessa avaliação preliminar com poucos casos, a biópsia líquida em LDGCB teve correlação com a evolução clínica e se mostrou factível.

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